segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Se Liga no Esquema

Mesmo trajando VERDE, Capitão Planeta conseguiu manter ligação estreita com o VERMELHO

O título parece nome de banda de pagode, daquelas nojentamente nojentas. Porém faz alusão à tecla mais martelada pelo escriba vermelho deste blogue: o esquema tático Colorado.

Desde Janeiro só sei dizer que além de um esquema “papai e mamãe”, precisamos de variações! O tradicional é o 4-4-2 com a formatação diamante da meia cancha. A variação era... Sei lá, era mais ou menos como uma posição que tu e a tua digníssima companheira sempre tentam, mas nunca encaixa direito. Vira daqui, estica dali, flexiona acolá, e o máximo que o casal consegue são cãibras e uma meia foda (empate).

Tite já havia testado o 3-5-2 neste ano, mas em casos de desesperança extrema e falta de opções. Ontem foi a mesma coisa. 927 desfalques. Um Goiás com a melhor campanha fora de casa dentre os times da Série A. Léo Lima, FERNANDEUS, PEDRITO IARLEY e Felipe no ataque Esmeraldino. Os zoío da gateada tavam mais pretos que roupa de velório.

E como por milagre, Tite escala Índio na direita, Bolívar na sobra e Eller na canhota. No meio Magrão, Cholo e Giuliano (em tarde de Diego da Vecchia Señora), com Danilo “Peter Crouch” Silva e Kléber nas alas. O ataque completamente reserva: a aposta da base Marquinhos e a aposta da Europa Edu. Dupla que é um perfeito retrato do futebol no Brasil: gurizada medonha querendo sair do país e senhores de 30 anos querendo colher os últimos aplausos na terra do arroz com feijão.

GRRRRRRRRRRROOOOLLLLL

Guiñazú fez de tudo e MAIS UM POUCO, já que guardou o dele. Há algo que o homem mais destemido do futebol mundial não consiga fazer? Kléber jogou como ele DEVE jogar sempre: lançando, fazendo a diagonal lado-meio e abrindo espaços para as descidas de Edu, Guina e no segundo tempo ELLER, como um lateral de origem! Marquinhos é um atacante raro, mas ainda é promessa. Giuliano foi o melhor em campo, e com certeza está torrando a minha língua, já que não achava que o piá pudesse ser o municiador do time. O lado esquerdo titular do Inter até o final do campeonato pode ser: Eller, Kléber, Guina e Taison (ou Edu, que jogou melhor quando caiu pelo lado do campo). Flanco de respeito!

Mas o que fica mesmo deste jogo é: o 3-5-2 OFENSIVO é o melhor esquema de jogo para o elenco que Tite tem nas mãos. Se não quiser mudar agora (e nem deve mesmo), que treine para ALTERNAR o esquema DURANTE os jogos. Dismanjamento, saca?

Fernandão foi expulso injustamente, isto é fato. O jogo já estava 1 a 0, e tanto o Capitão Planeta quanto Iarley receberam os aplausos e as cantorias da torcida antes da bola rolar (inclusive a homenagem a Fernandão foi feita um pouco depois da bola já estar rolando, o que deu um toque a mais de dramaticidade ao delicado momento de enfrentar o ídolo). Só que durante os minutos que esteve no campo, quando pegava na bola o Capitão era vaiado! Não ele, mas o camisa 9 do Goiás, se é que dá pra entender isto... Acho que de uma certa forma esse fato enervou o Capitão, que com certeza queria mostrar MUITO serviço. Não conseguiu, para alegria de todos. Inclusive dele, garanto.

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

21 jogos (40 gols pró / 27 Contra)

11 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás);

4 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);

6 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter).

Gols:

Alecsandro – 10
Nilmar – 5
Taison – 4
Bolaños – 3
Andrezinho – 3
Giuliano – 3
Sorondo – 2
D’alessandro – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1
Marquinhos – 1
Guiñazú – 1
Kléber – 1

Assistências:

Andrezinho – 6
Kléber – 5
Giuliano – 5
Taison – 2
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1
Marquinhos – 1
Edu – 1
Danilo Silva – 1

Empate suado

Adilsão segue como mejor jugador de Grêmio na linha ao lado de Réver. Regular, tem bom passe, arredonda as bolas no meio, joga de cabeça erguida

O juiz apita fim de jogo e eu recebo uma mensagem no celular de um amigo gremista.

“Assim não dá... Tcheco é passado... e esse técnico não serve... perdemos o jogo por causa dele hoje!” - e isso e aquilo.

Chego em casa, ouço a rádio. Todo mundo reclamando, dizendo que o Autuori mexeu mal, que o Grêmio perdeu um jogo que dominava, e isso e aquilo. Um absurdo ter empatado e não ganhado.

Começo a tentar me convencer disso. E minha mente diz o seguinte:

"Peraí. O Grêmio jogou mal pra cacilda esse jogo. Nunca vi o time errar tanto passe, entregar tanta bola para contra-ataque. O Grêmio foi sofrível ontem no Engenhão. Ameaçou jogar bem nos 5 primeiros minutos mas, visivelmente, o time está “derrotado” fora de casa. Já entra abalado, tenta ir pra cima, só que no primeiro viés que sofre, se abate, murcha, vira um time ruim e até o Botafogo, um time que briga pra não cair, connsegue marcar nossa saída de bola, consegue fazer pressão. É impressionante. Increíble.
E tem mais: se não fosse a força e a ruindade do juizão, o Tricolor teria perdido o jogo. Não se esqueça que a bola do segundo gol (e que golaço!) do Jonas – que já tinha feito o primeiro (e que gol chorado! E engraçado!) – saiu pela linha de fundo antes do cruzamento do Mário Fernandes. Sem falar na mão do Adilson dentro da área que o árbitro - Rodrigo Martins Cintra - não deu pênalti.
Pelo menos não perdemos fora".

A bronca de todos com Autuori é porque tirou Jonas (o artilheiro do time e vice-artilheiro do BR09) após o atacante ter feito dois golos na partida. Partida que já estava nos 15 minutos finais, o Grêmio vencia, e qualquer técnico faria aquilo. Jonas estava cansado e o Makelele entrou pra fechar o meio, segurar o Bota, dar uma retrancadinha. Que mal há nisso?

Tá certo que o Grêmio se recuou, chamou o Fogo, mas se não fosse aquela baga do Leandro Guerreiro desviar em alguém, todo mundo azul estaria festejando a primeira vitória fora agora.

Agora tem o Vitória em casa, o Náutico fora e o Fluminense em casa. A sequência segue boa. O Grêmio pode fazer 9 em 9. E se fizer, chega junto no G4.

domingo, 30 de agosto de 2009

Leandro era certeza e não vem...

...Rochemback não tava nem nos planos e se apresenta segunda - chegou a hora de falar dos reforços gremistas.

A malfadada Janela de Agosto (já virou nome próprio, por isso com iniciais maiúsculas) mexeu com o Grêmio, mas não levou nenhum jogador embora. A menos que surja algum negócio Kinder Ovo neste domingo, o Grêmio usou a Janela para se reforçar, não para desmanchar-se.

Ficaram Léo, Réver, Adilson, Mário Fernandes, Victor, Victor e Victor – é porque ele vale por três. E vieram Renato Cajá, Lúcio e Fábio Rochemback.

Cajá

Depois de Grêmio e Ponte Preta pelearem nos bastidores pelo cara, espero que ele jogue ao menos pra pagar os advogados. O nome dele tá lá no BID como jogador do Grêmio, ele já treina com o grupo, vai estrear no time B e deve ser banco, obviamente. Foi destaque na Macaca, mas terá que brilhar pra passar a frente de Douglas Costa e sua “força política” dentro do Grêmio e da imprensa. Vem sem grife alguma, mas outros que vieram assim levaram o Tricolor a Tókio. Torcerei por ele a morir. E esperarei jogar antes de cornetear.

Lúcio

Nem escreveria sobre o Lúcio, apenas postaria o vídeo dele tocando terror na zaga colorada naquele GRE-NAL do Beira Rio. Mas este blog é sério e tenta, como avisamos lá no início, ser mais jornalístico que torcedor.
O Lúcio é um destes renegados que desembarcaram na Azenha. Chegou em 2007 depois de fazer nada no Palmeiras e no SP. Mano Menezes o ensinou a marcar e a subir como um BlackBird subiria atrás de uma nave afegã. Tinha bola que nem o tira-teima da Globo dizia que ele poderia alcançar e ele não só chegava nela como achava o Tuta dentro da área com um cruzamento de primeira. Tenho certeza que será baita acréscimo para o time. E, se quiser, pode jogar pela meia-esquerda. Não é má ideia.
E, só para constar, acho ele parecido, e melhor que o Patrice Evra, do Manchester United.

Fábio Rochemback

A maior incógnita das contrataçõe - mais até que Cajá - porque Rochemback cria expectativa boa. Apareceu como muito bom jogador no Inter. Era um baita volante, um cara que entraria no time na vaga de Túlio. Mas este é o Rochemback de meia década atrás.
O de hoje apresentou-se gordito no início da temporada européia e estava pegando banco nos últimos tempos de Sporting.
Tem gente achando que ele jogaria até na função do Tcheco. Eu acho que não. Rochemback pra mim é volante. Foi um ótimo volante. Pode voltar a ser.

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Quanto a peleja de hoje, contra o Botafogo, Botafogo, campeão só em 1910, é aquela velha história do BR09: ganhar fora de casa como meta única.
1 a 0 e eu soltarei foguetes.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Inter e Tottenham

Pra início de conversa peço desculpas aos poucos, porém fiéis, leitores aqui do estabelecimento bloguístico. Esta semana o trampo foi pra matar e o TCC segue assombrado geral. Inclusive o sócio Maurício fez uma ponderada análise sobre o empate do Inter na Vila Belmiro!
Agradeço a compreensão e prometo uma "crônica" para a volta do Capitão Planeta ao Gigante, desta vez do lado oposto ao vermelho.

Seja o que Falcão quiser...

-x-

Como a maioria deve ter visto, Internacional e Tottenham Hotspur firmaram uma parceria. Podem conferir nesse link ou neste outro

Por acaso (e pior que foi mesmo!) escrevi um texto sobre o time de Londres no Tisserand FC, em função do belo começo de Premier League dos Spurs.

Reproduzo o material aqui no Grenalzito (após as estatísticas atualizadas no Brasileirinhas), até "A NÍVEL DE" informação sobre este clube histórico porém pouco conhecido no Brasil.

E se comprarem o Sandro por 15 milhões de Libras e mandarem o croata Luka Modrić no negócio, aceitamos de bom grado!

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
20 jogos (36 gols pró / 27 Contra)

10 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter);

4 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);

6 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter).

Gols:
Alecsandro – 10
Nilmar – 5
Taison – 4
Bolaños – 3
Andrezinho – 3
Giuliano – 2
Sorondo – 2
D’alessandro – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1

Assistências:
Andrezinho – 6
Kléber – 5
Giuliano – 4
Taison – 2
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1

Uma das surpresas deste embrião de temporada no Idoso Continente atende pelo apelido de “Spurs”. Como o assunto aqui no Tisser não é o esporte da bola laranja, os Spurs de San Antonio ficam para outro momento.

O norte – londrino Tottenham Hotspur tem este apelido em função do seu mascote, um galo. Portanto, os “esporas”! O que esta informação agrega ao leitor? Pois é…

O tradicional clube, fundado em 1884 por enfurecidos jogadores de cricket, ganhou espaço na mídia nos últimos dias pela incrível arrancada na Premier League. Três partidas, três vitórias. A última vez que o Tottenham arrancou tão bem no campeonato inglês sagrou-se campeão. E isto ocorreu na longínqua temporada 60/61. Deste trio de resultados positivos, dois chamam atenção: o triunfo de virada por 2 a 1, contra o West Ham fora de casa, e a estréia, em casa (o histórico White Hart Lane), contra o gigante e candidato ao título Liverpool. 2 a 1 com direito a golaço do lateral esquerdo francês Benoit Assou –Ekotto.

Além da bela arrancada, o time inglês ultimamente está constantemente no noticiário esportivo gaudério. Sandro, volante classudo de 20 anos e forjado na base da Padre Cacique, despertou o interesse dos sóbrios dirigentes britânicos. 15 milhas (em euros) é a suposta proposta. COICIDENTEMENTE o Anão-Em-Chefe da Seleção Brasileirinha chamou o guri para substituir o contundido, insípido e inodoro Josué nos próximos jogos das eliminatórias.

Enfim. O interesse do Tottenham é pertinente, já que do meio e adiante seu elenco já é muito qualificado. Falta a tal da CONSISTÊNCIA DEFENSIVA, coisa que está para o futebol gaúcho como a velocidade está para o futebol africano.

A lista de atacantes bons (ou de nome) dos Spurs impressiona. Jermaine Defoe é o 9 titular. Rápido, oportunista, forte e matreiro, o avante nunca se firmou na seleção ou em times maiores em função de seguidas lesões (ou das loucuras dos Coach’s). Com Capello está tendo chances no English Team e correspondendo. Um dos problemas do rapaz é que parece ser meio introvertido demais. Nesse futebol marqueteiro, atacantes inferiores mas com potencial de mídia acabam se destacando.

Seu camarada no ataque é o irmão menos talentoso da família irlandesa dos Keane. Robbie Keane vagou por uma longa e tenebrosa estrada na terra dos Beatles, não vingou e voltou para Londres, onde é capitão, dono das camisas, da bola e responsável pelo horário semanal na quadra.

Não contentes com esta dupla titular de respeito, na suplência estão dois jogadores que tem gravado em seu registro profissional a inscrição CENTROAVANTE. O meio alienígena / meio vara de pescar Peter Crouch (saiu do decadente Portsmouth e também faz parte do grupo de Fábio Capello na seleção), e o tanque da seleção russa Roman Pavlyuchenko (melhor nome de jogador do futebol atual). Depois da saída conturbada do ex-ídolo búlgaro Dimitar Berbatov do time, para o Manchester United, os caras resolveram investir pesado no ataque! Tanto que contrataram a jovem revelação mexicana do Barcelona, Giovani dos Santos por 6 milhões de euros. Adaptação e comportamento complicados levaram o piá ao modesto Ipswich Town, por empréstimo. Nesta temporada pode ser uma arma para mudar jogos encardidos.

Municiando estes malucos com sangue nos olhos para fazer gols, estão dois dos melhores meias ofensivos da Liga Inglesa. Pela direita, uma das esperanças dos súditos da rainha para conquistar o bicampeonato mundial (ao lado de Theo Walcott e Wayne Ronney, pra citar os mais jovens), Aaron Lennon, 22 anos. Já pela esquerda, um jogador quase perfeito. O croata Luka Modrić, 24 anos, revelado pelo Dínamo Zagreb, tem a habilidade dos jogadores do leste europeu (como bom ex-Iugoslavo, considerados os brasileiros da Europa), senso de marcação, jogadas verticais e diagonais, além de um potente chute de média distância e lançamentos precisos. Típico caso de jogador sem mídia, mas com mais bola que muitos medalhões por aí. Como era o Bielo-Russo Hleb no Arsenal, hoje no Stuttgart. Quando transferiu-se pro Barcelona, era necessário imposição de personalidade. Aí a coisa complica. Modrić é titular e um dos principais jogadores da seleção da camiseta toalha de mesa. Completando o meio os volantes Boateng e Palacios. Sandro jogaria na vaga do Boateng fácil, alçando o Tottenham à candidato sério para a Champions League da próxima temporada.

Ps.: O goleiro titular dos Spurs é o brasileiro (Cruzeiro, PSV, Seleção) Gomes, alternando atuações monumentais e frangos vergonhosos. Carlo Cudicini, goleiro italiano que estava no banco do Chelsea será a sombra do arqueiro verde e amarelo nesta temporada. Reparem na foto como o uniforme é parecido com o do Victor, do Grêmio. “Bonito” como toda linha de uniformes que a Puma desenvolveu, com aquelas “asas” diagonais.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dois parêntesis


O Inter fez um grande jogo ontem contra o Santos. Poderia até ter vencido, mas considero que o 3 a 3 fez justiça ao que foi o duelo.

Justo porque ambos os times tiveram chances de fazer 3 pontos. Nos primeiros 10 minutos parecia que o Inter iria vencer. Mas o Santos marcou dois gols embolados, em duas panes na zaga (a primeira, de Bolívar, bem maior) e o Colorado se perdeu.

Dos 15 aos 25 minutos do primeiro tempo, parecia que o Inter tomaria um balaio de gols. Mas fez um, em contra-ataque, numa jogada explêndia de Taison. Drible veloz, agudo, e passe preciso para o dono da noite: Alecsandro. O centroavante só empurrou para o barbante, marcando o primeiro dos três que faria no jogo.

E aí o Inter se arrumou, apesar de Andrezinho estar pouco inspirado, de Kléber pouco apoiar e de o estreante lateral-direito, Daniel, apresentar um futebol sofrível. Aliás, aqui cabe um parêntesis: não sei da onde veio, não sei quem é, mas se sua carreira depender deste jogo, o coitado está na pior. Não marcou, não apoiou, o segundo gol do Santos foi em cima dele, e no final ainda foi expulso. Que atuação!

Mas, com a cabeça no lugar, o Inter repetiu o Santos e embolou num gol de bola parada em seguida do primeiro, empatando a bagaça. 2 a 2 e jogo equilibradíssimo.

Lá e cá. Só que o Inter precisava de uma mexida pra ameaçar o Santos com mais perigo na etapa complementar. Mas sem D’Alessandro, suspenso, ficou sem opção para a vaga de Andrezinho, mal na partida. Tinha opção para Giuliano (Magrão), que também estava mal no segundo tempo, mas Tite não trocou de pronto. E não tinha opção para o desastrado Daniel, assim como não tinha opção para Alecsandro (não que ele devesse sair).

Outro parêntesis: aí me pergunto: cadê o elenco colorado? Este ataque anda capenga depois que Nilmar saiu. Capenga no sentido de não ter banco - gosto da dupla Taison e Alecsandro. O mesmo no meio. D’Alessandro foi afastado, suspenso, e o Inter não tem mais dois articuladores. Só resta Andrezinho. Pra um time que gasta 4 milhas por mês em salários no futebol é pouco, deficitário, não achas? Se bem que tem Edu chegando pra dar uma opção pro ataque. E Eller para ajudar a zaga. Mas e o meio? Bom, tem D’Ale voltando, o que não é pouco.

Bom, voltando pra partida. O empate foi bom pro Inter. Além de ser fora de casa, o time se manteve no G-4, mesmo tendo um jogo a menos, mesmo saindo perdendo o jogo de 2 a 0.

Se há algo amargo neste 3 a 3 para os Colorados, é o fato de que o Inter virou (e o Santos sentiu a virada), porém não segurou. O Inter mostra bom futebol. Foi assim contra na derrota para o Corinthians há poucos dias e em tantas outras oportunidades. Tem cancha pra chegar, apesar de eu não querer acreditar no título.

Tem grandes chances de se aproximar da liderança nos próximos jogos, contra Goiás e Atlético-MG, dois jogos de seis pontos no Beira Rio. Um divisor de águas? Depende. Se perder os dois, tragédia. Se ganhar os dois, glória.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Perde-ganha danado!


Alguém ainda terá a brilhante ideia de estudar este Grêmio ambíguo. Este Grêmio perde-ganha. Deve ter alguma explicação científica que desvende este Grêmio duas caras. Deve ter.

E se houver um disgramado de uma figa pensando nisso mesmo, ele deve estar fazendo preces diurnas para que o Grêmio perca o próximo jogo, lá no Engenhão, contra o Botafogo, Botafogo, campeão só em 1910, aumentando as suas chances de nota 10 no final do TCC.

Mas eu rezo do contra a sei que o Grêmio pode almejar algo mais se vencer o Fogo no domingo. Porque jogador é supersticioso e, vencendo uma, se livra da zica pra sempre e vence duas, três. E vencendo três fora, mantendo o inapelável desempenho caseiro, podemos pensar outra vez em Libertadores 2010, o que realmente importa.

E na sequêcia do Bota, tem o Vitória, meia-boca e no Olímpico, onde todos sabem, só dá Grêmio.

E depois tem Náutico, fora. Mas Náutico fora, pelo menos para o Grêmio, é mesma coisa que fazer churrasco na casa da praia. É fora, mas é em casa. E o Grêmio em casa é o Grêmio em casa.

E mais adelante tem Fluminense em casa. Que, além de ser em casa, é contra o Fluminense. E aí, nem o Raphinha do Flu sonha com uma vitória do lanterna das Laranjeiras.

12 em 12. Esta só pode ser a meta.

Mas, como estou tentando diurnamente ser um repetidor de palavras e um escriba do futebol, vou deflagrar minhas análises (im)pertinentes sobre o jogo de Grêmio 4, Atlético Mineiro 1.

Só que este texto intitúla-se:
ôôôôô, o Celsão voltôôôôô


- ôôôôô, o Celsão voltôôôôô, o Celsão voltôôôôô, o Celsão voltôôôôô

Odeio este cântico aí de cima, seja lá com qual for o time ou o objeto de destaque. Boto ele no nível de Olêêê, olê, olê, olê, Brasiiil, Brasiiiil. Mas se estivesse no Monumental ontem à tarde o teria entoado em homenagem ao Celsão.

Este cidadão foi tão mencionado aqui no Grenalzito que jamais será esquecido. Servirá sempre de exemplo, será relembrado em momentos críticos e bons, estará para sempre marcado na história gremista como o garotão sabe-tudo que perdeu um campeonato brasileiro ganho por não saber substituir e por não conseguir “dismanjar” sua equipe em duas ou três rodadas apenas, só pra dar uma confundidinha no adversário e ganhar mais um joguinho.

Por isso, se pudesesse, lá estaria eu, homenageando-o com cânticos e palavras de afeto, respeitando-o e empilhando golos em seu time (outro que assustou no começo e vai morrer na praia). Mas o Grêmio me representou muito bem (e ainda tem gente que não entende porque eu pago mensalidade).

Só que, se tu te lembrares bem, nem tudo foi musiquinha e golos. No início, quase tomamos uns dois tentos porque o sistema defensivo estava desajustado. O que pode ser perdoado pela falta de entrosamento entre Réver, Mário Fernandes, Colaço e Thiego.

Ajustado isso, o Grêmio conseguiu jogar. Ainda mais depois que marcou o primeiro e abriu o balaio. Foi aquele negócio que já estou cansado de escrever. Em casa, o Grêmio marca, morde, tem cotra-ataque, joga pelos lados, cava faltas perto da área, quebra os contra-golpes adversários, rouba a bola, se recompõem, tem determinação, não se abala, busca a meta adversária o tempo todo, sabe administrar um jogo ganho, etc, etc, etc.

E nem seu Celso, tão conhecedor do Grêmio, do Olímpico, o homem que iniciou esta série invicta em casa, aquele que sabe como o Tcheco joga, como o Souza bate falta, que o Réver subindo livre é uma metralhadora, pôde armar um time para parar o Tricolor em casa.

Dá-le! Vamos comemorar o que é nosso de direito!

Desconstruindo

Duas primeiras rodadas do campeonato para o Inter, Corinthians e Palmeiras em sequência. Duas vitórias, uma fora e outra em casa. 3 gols feitos, nenhum sofrido (e com o jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil contra o Flamengo entre eles, 2 a 1 em casa).

Duas primeiras rodadas do returno do Brasileirão para o Inter, Corinthians e Palmeiras novamente. Duas derrotas, uma em casa e a outra fora. 2 gols feitos, 4 sofridos.

Após um primeiro turno perto do ideal, começo de segundo sofrível. Mais pelos resultados do que pela apresentações. Porém o sistema defensivo continua perdido. Aquela melhora contra Santo André e Sport foram realmente enganosas. Eu pelo menos acreditei na melhora... Torcedor adora enganar-se! Seguimos sem uma defesa entrosada (quase em SETEMBRO!), apesar do ataque continuar produzindo razoavelmente bem. E o Adenor só sabe falar em EQUILÍBRIO!
TO HELL com o equilíbrio, o jeito é apostar tudo no ataque, sofrer dois gols por jogo mas atacar para fazer QUATRO!

Ainda restam dois jogos para encerrar o primeiro turno, contra Santos e Atlético-MG, na Baixada Santista e em Porto Alegre. 4 pontos seria o ideal nos dois confrontos. Mas pela dificuldade dos jogos (além do momento do time) se somar 3, nos dois jogos, já é lucro!

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
19 jogos (33 gols pró / 24 Contra)

10 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter);

3 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo);

6 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter).

Gols:
Alecsandro – 7
Nilmar – 5
Taison – 4
Bolaños – 3
Andrezinho – 3
Giuliano – 2
Sorondo – 2
D’alessandro – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1

Assistências:
Andrezinho – 5
Kléber – 4
Giuliano – 4
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1

Classificação do Brasileirinhas (apelido dado pelo sumido Marimon) '09

(Pontos, Jogos, Vitórias, Empates e Derrotas)

1º Palmeiras-SP 40 21 11 7 3
2º Goiás-GO 38 21 11 5 5
3º São Paulo-SP 36 21 10 6 5
4º Avaí 34 21 9 7 5
5º Internacional-RS 33 19 10 3 6
6º Atlético-MG 33 20 9 6 5
7º Corinthians 32 21 9 5 7
8º Barueri 32 21 8 8 5
9º Grêmio-RS 31 21 9 4 8
10º Vitoria-BA 28 21 8 4 9
11° Santos-SP 28 20 7 7 6
12º Cruzeiro-MG 27 20 8 3 9
13º Atlético-PR 27 21 8 3 10
14º Flamengo-RJ 27 21 7 6 8
15º Santo André 24 21 6 6 9
16º Coritiba-PR 22 21 6 4 11
17º Náutico-PE 21 21 5 6 10
18º Botafogo-RJ 21 20 4 9 7
19º Sport-PE 16 21 4 4 13
20º Fluminense-RJ 16 21 3 7 11

Ps.: Com estes resultados, vendendo o principal jogador do time, com o D'ale suspenso, e DUAS rodadas atrasadas, estamos em QUINTO! "Increíble", como diz o Mau!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Volta o cão arrependido..." *

Não falo de arbitragem. Deixo pra imagem fazer o trabalho...

Se fosse possível esquecer tudo que envolvia a partida de ontem, dá pra dizer que foi mais um jogaço de bola, como os outros três jogos entre Inter e Corinthians em 2009. Óbvio que eu só consigo arquitetar esta frase hoje de manhã. Ontem meus dedos ficariam mais tortos que a coluna de um lateral tentando marcar o Fabiano Cachaça e não conseguiriam digitar coisa alguma. Mas não é exagerado dizer que os quatro embates envolvendo Colorados e Corintianos foram os melhores jogos do ano no Brasil.

Ontem, mais do que os três encontros anteriores (0 a 1 Inter, 2 a 0 Corinthians e 2 a 2), o jogo foi aberto. Para se ter uma noção clara disso, os dois times finalizaram, somados, mais de 30 VEZES contra a meta adversária!

Na primeira etapa não houve tempo para estudo ou aqueles minutos em que a partida fica AMORCEGADA na meia cancha. Ora os paulistas pressionavam (nos primeiros 15 minutos, e pouco antes do gol), ora os gaudérios amassavam (o resto dos minutos). Sofremos gol de bola parada e fizemos com cruzamento n'área. Mais do mesmo.

Para categorizar o segundo tempo sem usar uma frase clichê do mundo futebolístico, diria que foi um claro caso de QUEM NÃO FAZ, LEVA. Pressão total do Inter: bolas na trave, chutes e cabeçadas de todas as partes, cruzamentos, escanteios, faltas, ultrapassagens dos laterais... E nada do "ADIVIIIINHEEEEE"... O que estou tentando dizer é que o Inter NÃO JOGOU MAL ontem, não há torcedor cego pelo fanatismo que consiga afirmar isso sem ficar envergonhado. O que aconteceu é que no ÍMPETO de virar o placar, o time abriu muitos espaços para o contra-golpe alvinegro. E num desses Jorge Henrique (sempre ele!) matou a partida.

Melhores em campo: Danilo Silva, Alecsandro, Elias, Jucilei e Jorge Henrique.

Piores em campo: Marcelo Cordeiro (quase um hors concours), Andrezinho, Henrique e Marcinho.

Primeira derrota em casa no Brasileiro. E agora a tabela vai ser ingrata. Mas nada de jogar a toalha! Tem muito chão pela frente, e os próximos embates (principalmente contra Palmeiras, Galo e Peixe longe do RS) definirão as pretensões vermelhas na competição.

O que não dá pra fazer é implantar outra CRISE a partir de um mau resultado (jogando bem, mas sem EFETIVIDADE, como diz o Adenor) contra o Corinthians. Um blackout por ano já tá ótimo!

*Post dedicado à todos BANDEIRINHAS do Brasil!

Assim é brabo!

Não sei porque ainda me empolgo em ver o Grêmio jogar quando a partida é fora de casa.

Veja bem o que aconteceu nesta quarta: trabalhei até às 18h, cheguei em casa, liguei a Gaúcha, ouvi a pré-jornada, tomei um banhão, a água caía na rua como caía dentro do box, calcei o manto, peguei o guarda-chuva e me boliei pro barzão.

Cheguei no bar, tudo fechado. Liguei pra dona e ela me informou que não abriria. “Estamos reformando”, justificou.

Voltei voando pra casa, com medo de perder o apito inicial. Já tinha deixado o rádio ligado pra minha cachorrinha ouvir a partida e eu ter com quem debater depois. E quando entrei no apartamento faltavam 5 minutos pra tudo recomeçar.

Era o reinício do sofrimento. Não que o Tricolor tenha sido pressionado pelo Santos. Não que tenhamos tomado um baile. Não que, talvez, num acaso, não pudéssemos ter vencido.

Mas, pensando melhor, acho que vencer, tipo, fazer gol, não poderíamos. Quer dizer, eu poderia, porque mesmo pelo rádio torci, xinguei, vibrei, pedi pra tocar a bola, pra marcar na pressão, pra chutar a gol.

Mas ouvi pouco o nome do Tcheco e do Souza, os criadores. Assim, Perea e Jonas também foram pouco mencionados.

Também não entendi as substituições de Atuori. O Grêmio mal, atrás, sem criação e nada do homem se mexer. Nem a rotineira melhora que acontece no Grêmio na volta do intervalo ocorreu neste jogo contra o Santos. Pelo contrário, piorou.

Primeiro o coach sacou Léo (machucado) para a entrada de Joilson, deslocando Mário Fernandes para a zaga. Ok, mas dois minutos depois ele saca Tcheco e coloca Thiego, mandando o Joilson pro meio e o zagueiro pra lateral-direita. Muita paranóia. Deixasse o Joilson lá na direita e tirasse Tcheco pra entrada Douglas, que poderia tentar um drible, um avanço diferente.

Enquanto isso, Souza, que achou que o Grêmio jogou bem, estava em qualquer outro lugar, menos na Vila Belmiro.

Depois Autuori tirou Jonas, sendo que Perea está voltando de lesão e estava visivelmente (até pelo rádio) mais cansado, para, enfim, colocar Douglas. Tudo muito tarde, tudo muito estranho.

Novamente a noite não foi boa. A paciência já elvis!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aqui NÃO!

A foto da semana

Não vibro só com gols, até porque nem só deles são feitos os grandes jogos de futebol. Vibro, e bastante, quando um zagueiro desarma um atacante com um carrinho voador, ou quando um goleiro livra o time de perder operando milagres.

Geralmente, nestes lances de defesa, grito com vontade: Aqui não, seu pelado! E ontem, contra o Flamengo, aproveitei pra treinar bem o chavão (vai que um dia eu vire um narrador, que tal? Vou poder lançar esta!).

Friamente, índio missionero, o Grêmio só não perdeu para o ajeitado Flamengo porque o Victor, Ave Victor, salvou a pátria tricolor. Aquelas cinco/seis defesas impossíveis que ele fez, nos deu tempo para errar, voltar para o jogo e virar. Enquanto isso, o Victor ia salvando, derrubando imperadores e xeiques, além de seus oreias secas.

Aos fatos: O Grêmio abriu o placar quando a peleia tava parelha. Mas o Flamendo tava bem, chegando, jogando no espaço (e que espaço) nas costas do Jadilson. Sem falar que nossa zaga não tava lá aquelas coisas.

E numa dessas, só que do outro lado, o direito da defesa tricolor, apareceu Everton,
livre como uma borboleta, pra receber passe preciso de Adriano, pelo meio da zaga. Empate. Justo.

Aí vieram as chances do Flamengo. O Grêmio tava meio perdido, com furos na defesa, apesar de Réver estar bem na posição de cabeça-de-área.

Esta opção, ao lado da entrada de Bruno Colaço na lateral-esquerda foram as boas notícias do jogo, além da vitória e de Victor, claro. Colaço preencheu bem o setor, correu muito e esteve algumas vezes, com qualidade, na frente. É guri, e por isso temos que esperar pra ver se dá certo.

Réver, de volante, foi um gigante. Ninguém duvida de sua qualidade e, talvez, seja uma boa ser aproveitado ali. No próximo jogo, quarta-feira, 19h30, na Vila Belmiro contra o Santos, os dois estarão em campo desde o primeiro minutos, isto é certo.

O que não deu pra entender foi a mudança de Autuori. Tirar Douglas Costa, mesmo que este não estivesse uma maravilha, pra por Joilson, não colou. Joilson esteve perdidaço em campo. Ora tava na lateral, ora de volante, ora de meia, ora na ponta esquerda. Não se encontrou, mas cavou o segundo pênalti, não podemos esquecer.

No balanço de tudo, o Grêmio teve sorte e competência dentro do Olímpico, como sempre neste ano. Ainda falta isso fora de casa. Infelizmente, tenho que repetir isso outra vez.

Defesa Sólida

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

17 jogos (31 gols pró / 20 Contra)

10 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter);

3 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo);

4 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter).

Gols:
Alecsandro – 6
Nilmar – 5
Taison – 4
Bolaños – 3
Andrezinho – 3
Sorondo – 2
D’alessandro – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Giuliano – 1
Sandro – 1

Assistências:
Andrezinho – 5
Kléber – 4
Giuliano – 3
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1

Dois jogos sem sofrer gols. Giuliano após um primeiro tempo para relembrar os velhos (ruins) tempos, jogou muita bola na etapa complementar. Taison foi o destaque individual ao lado de Sandro, apesar da expulsão totalmente ridícula.

Mas o que realmente funcionou no SENSACIONAL gramado do interior paulista foi o sistema defensivo Colorado!

Bolívar e Sorondo formaram uma dupla beirando a perfeição. Danilo Silva e Kléber atuaram como verdadeiros laterais, e Guina desarmou e combateu de maneira incansável, ainda que descontado por uma lesão. Nada que atrapalhe o jogador mais destemido do futebol mundial.

Agora uma sequência inglória de confrontos para o Inter no Brasileirinhas, começando pelo Corinthians na quarta, no Gigante.

Começa o segundo turno (continuamos com 2 jogos a menos, só que agora na terceira posição), rumo ao TETRA! Mas é necessário continuar dismanjando o sistema de jogo do time, acertar a zaga, que talvez JÁ ESTEJA certa, e a vinda de Cléber Santana. Só assim será permitido sonhar de verdade.

Classificação
PG J V E D
1º Palmeiras 37 19 10 7 2
2º Goiás 35 19 10 5 4
3º Inter 33 17 10 3 4
4º São Paulo 33 19 9 6 4
5º Atlético-MG 32 18 9 5 4
6º Avaí 30 19 8 6 5
7º Grêmio 28 19 8 4 7
8º Corinthians 28 19 8 4 7
9º Barueri 28 19 7 7 5
10º Flamengo 27 19 7 6 6
11º Vitória 25 19 7 4 8
12º Santos 25 18 6 7 5
13º Atlético-PR 24 19 7 3 9
14º Cruzeiro 21 18 6 3 9
15º Botafogo 20 18 4 8 6
16º Coritiba 19 19 5 4 10
17º Santo André 18 19 4 6 9
18º Náutico 18 19 4 6 9
19º Fluminense 15 19 3 6 10
20º Sport 13 19 3 4 12

Pra quem duvidava do piá...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Grêmio X Flamengo

El Ciclón volvió

Faz umas duas semanas que se falava em ziquizira pras bandas do Guaíba. Era Índio chegando atrasado pra treinar, lesão daqui, D’Alessandro treinando separado dali, Guiñazu apartando briga no vestiário e por aí foi.

Passa um tempo, os vermelhos ganham a Suruga, fazem três pontos em cima do Sport e o Grêmio ameaça reagir contra o Palmeiras, mas sucumbe frente ao homônimo de Barueri. Acaba o jogo e Tcheco, Souza, Adilson e Autuori remetem opiniões em direções contrárias, cruzando fogo amigo. Maxi sai no intervalo com uma “lesão que não preocupa”.

De volta a Porto Alegre, Autuori quebra a mesa, põe ordem na casa e monta um remendão pra enfrentar o Flamengo de Andrade neste domingão. Pra piorar, a lesãozinha de nada do Maxi vira uma parada de um mês cheio, isso sem falar que horas antes desta nova, colunistas vendem nosso atacante para o estrangeiro pela bagatela de 1,5 milhão de Euros, sendo que a multa, na verdade, custa 25 mil doletas.

Agora o ataque terá Perea, que não joga faz tempo, e Jonas, o preterido. Douglas Costa jogará no meio, ao lado de Adilson, Túlio e Réver, deslocado a posição de volante de contención. Pode dar certo? Pode, óbvio, o futebol é uma tampinha de surpresa.

Pero, sinceramente, cumpadre, vejo a coisa preta. Tomara que seja da cor d'El Ciclón!
______________________
Como o palpite é quase uma regra aqui e eu jamais apostarei em derrota do Tricolor, jogo um 1 a 0, mas só porque a partida é no Olímpico e o Grêmio ainda tem a melhor campanha de todos em casa.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dismanjado!

Só golaço!


Mais uma vez olhando o noticiário esportivo de meio dia, o mundial Sportscenter da ESPN. Depois dos gols e lances da vitória Colorada em cima do Sport de Pernambuco, o editor da PLACAR Arnaldo Ribeiro comenta que finalmente o Inter encontrou um jeito DIFERENTE de jogar. E aí meu irmão mais novo, gremista, me solta o neologismo que está ali no título:

- DISMANJADO!


Aquele futebol MANJADO que o Inter jogou nos últimos dois meses finalmente desapareceu (pelo menos por uma noite...) na segunda-feira dia 10 de agosto no Gigante. Tite depois da turbulência parece estar “dismanjando” o time que vai à campo defender o manto rubro. E com os reforços, o processo de dismanjamento deve continuar.

Gurizada medonha Tchê!

Não sei dizer a última vez que o Inter tinha sido tão INTER nestes últimos meses. Mas já fazia tempo demais!
Se a defesa não foi a rocha do começo do ano, ao menos não compremeteu. E com a lesão do Guerreiro Índio no final da primeira etapa, Bolívar voltou à sua, a zaga pela direita. Danny melhorou, Kléber se soltou e até o Danilo Silva teve boas investidas – meio MUITO atabalhoadas – ao ataque.

Mas com certeza o ponto alto do jogo foi o ENLACE (palavras bonitas da crônica esportiva) entre meio / ataque. Giuliano, Andrezinho, Taison e Alecsandro tabelaram, chutaram, ultrapassaram, cruzaram, definiram... Principalmente nos primeiros 35 minutos de jogo o ataque atuou de maneira envolvente e rápida. E isso é a principal característica de jogo do Internacional através dos tempos: ataque rápido e surpreendente.

Lógico que para esse quarteto funcionar, defensivamente o meio de campo tem de ser sólido. E o melhor jogador em campo sem dúvidas foi Sandro. Voltou a ser aquele primeiro volante moderno e diferenciado que despertou o interesse do britânico Tottenham Hotspur. E ainda fez um golaço, o segundo, num passe de cabeça de Giuliano.

E que o piá siga queimando a minha língua!


Giuliano que fez o primeiro (outro golaço, deixando Sandro Goiano sem pai nem mãe num drible seco) e participou dos 3 gols da noite. Sandro e Giuliano tem 19 anos (na verdade o volante completou 20 em 2009), e até por isso não tem a regularidade que a torcida exige (assim como Taison, que tem apenas 21 anos). Mas são jogadores de um futuro enorme.

Pra fechar a noite de ótimo futebol, D'alessandro entrou no time (selou as pazes com Tite) com fome de bola. Aplicou uma La Boba e de direita, de fora da área, guardou o seu. O gringo segue ressabiado com setores da torcida, da imprensa, da diretoria, da comissão técnica... E é assim, tendo que se provar a cada instante, que a gana e a habilidade portenha d'El Cabezón aparecem.

"Deixe que HABLEN"!
E notem o Sandro Goiano relembrando suas derrotas em outros tempos no RS...


É fato que o Sport é um dos times mais fracos do campeonato (mas tem alguns piores...). Mas com este jogo, com o SEU JOGO, o Inter voltou ao campeonato. E com a vontade que aos campeões se exige.

No ano:
53 Jogos (120 gols pró / 51 gols contra);
2,26 gols feitos por jogo.
0,96 gols sofridos por jogo.


Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
16 jogos (29 gols pró / 20 Contra)
1,81 gols por jogo.
1,25 gols sofridos por jogo.


9 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Coritiba);

3 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo);

4 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter).

Gols:
Nilmar – 5
Alecsandro – 5
Bolaños – 3
Taison – 3
Andrezinho – 3
Sorondo – 2
D’alessandro – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Giuliano – 1
Sandro – 1

Assistências:
Andrezinho – 5
Kléber – 4
Alecsandro – 2
Giuliano – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1

Eller Cabeça-Quadrada e Edu Olheiras! Assustando os adversários desde agosto de 2009!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Calendário ideal

Pelo jeito, companheiros, metade de vocês está de acordo com sir Ricardo Teixeira, Lula, Orlando Silva e sua galera.

Pelo menos, os outros 50% - estou aí também – estão em desacordo e NÃO querem a adequação do calendário do futebol brasileiro ao europeu. A enquete (ainda) está aí ao lado para comprovar.

Aliás, que complexo de imitão é esse, tchê? Que mania de copiar tudo que se faz na Europa.

Me diga: que que adianta fazer Brasileirão de Agosto a Junho? É por causa da janela assombrosa do mês 8? Se for, tu estás esquecendo da janela de dezembro?

Ideia boa teve Paulo Sant’Anna, ano passado, ou retrasado. O velho jornalista, com sua voz enfraquecida pelo tempo, sugeriu que o Brasileirão começasse em janeiro (DEPOIS da janela de dezembro), se desenrolasse por sete meses e findasse nos confins de julho, ou seja, caro companheiro, ANTES da janela de agosto.

Estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, Sudamericana?

Vamos distribuí-los.

Os estaduais poderiam ocorrer depois das férias de agosto, que tal? Ou melhor, deixa como está. Estaduais junto do início do Brasileiro. Os times de ponta que mandem pastar os estaduais. Eles servem para os pequenos. Não que seja ruim ganhá-los, mas como temos que escolher um para sacrificar, então que seja o de menor expressão.

A Copa do Brasil, ao invés de ser jogada simultaneamente com a Libertadores, deveria ser jogada ao lado da Sudamericana, no segundo semestre. Assim, quem jogou a Liberta, fica fora da Sula, mas pode jogar a Copa do Brasil.

Libertadores seguiria no primeiro semestre (até porque é a Conmebol que decide isso), disputada a partir da metade de fevereiro, quando já teríamos um mês de Brasileirão, até final de julho.

Já deve ter gente me chamando de louco porque acumularia jogos, mas pense: a primeira fase da Libertadores dura dois meses, vai até abril. Dois meses é possível, para qualquer clube, disputar Brasileirão e Libertadores simultaneamente, ainda mais levando em conta que os elencos estarão completos, montados em dezembro, entrosados pela pré-temporada e pelo primeiro mês de Campeonato Brasileiro. E para aquele que passar da primeira fase da Continental, que escolha, priorize, faça loucuras, exatamente como é hoje.

Deste jeito, os dois principais campeonatos para times brasileiros seriam jogados sem alterações drásticas no elenco.

Após agosto, tempo para Sul-americana e Copa do Brasil (e se tu achaste ruim a ideia do Estadual, coloque ele agora, no segundo semestre – preterido, do mesmo jeito). Como agosto e dezembro seriam os meses de férias, teríamos três meses (setembro, outubro e novembro) para estas duas competições.

Hoje elas tomam mais que isso. A “Continental B” dura quatro meses e a Copa do Brasil, cinco. Mas atualmente os clubes que as disputam, jogam também o Brasileirão no mesmo período, por isso se alastram. Se fossem no segundo semestre, com o Brasileirão já findado, poderiam ser disputadas simultaneamente porque o time que jogaria uma, não jogaria a outra.

E, um detalhe que já foi citado no início, pode ser mencionado outra vez. Quem jogou a Libertadores no primeiro semestre, poderia jogar a Copa do Brasil no segundo. Hoje, quem joga a Continental fica fora da Copa do Brasil, o que é uma tremenda sacanagem.

Ideia perfeita.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ambições

A direção finalmente se coçou. Não da maneira como muitos torcedores esperavam, mas houve ATITUDE. Vontade de almejar algo além. E isso já é louvável!

Com a saída de Álvaro do clube (saudades, alguém?), a perda de Nilmar para o futebol espanhol, a má fase de D'alessandro e a eventual negociação de Magrão para o mundo árabe, algo deveria ser feito. Fernandão, Cléber Santana e Ricardo Oliveira foram cogitados (alguns pela imprensa, outros pelo clube). O jogador do Atlético de Madrid talvez ainda chegue, reforçando muito o meio de campo Colorado. Os atacantes não fecharam... Porém um atacante repatriado surge...

"Não se lembra de mim? Me aguarde..."


O caso de Edu, 30 anos, é o mesmo de alguns jogadores surgidos no São Paulo: destacam-se nas categorias de base, mal sobem ao profissional e já são negociados com o futebol europeu. Bom, pensando melhor acontece no São Paulo e em todos times grandes do país... Denílson (volante do Arsenal), Kleber Gladiador (foi para o Dínamo de Kiev antes de retornar ao Palmeiras), Thiago Ribeiro, entre outros.

Edu surgiu na equipe paulista no começo dos anos 2000 e logo transferiu-se pro Celta de Vigo. Três anos depois transferiu-se para o Real Betis, de Sevilha. Fez parte daquele time que tinha Denílson, Marcos Asumpção, Joaquín, Ricardo Oliveira, entre outros. Nestes cinco anos de Betis foi ídolo da torcida. É um atacante forte, de lado de campo mas que concluí bem e sabe cabecear. É participativo nas jogadas de armação do time. Não dá pra comparar com o estilo de jogo de Nilmar, mas pode contribuir muito para o melhor ataque do Brasil em 2009.


Edu, "El 10" como é conhecido em Sevilha pela torcida do Betis, fazendo um golaço que garantiu uma vitória histórica contra um TIMEZINHO aí...

El Soldado!

O que falar de Eller? Zagueiro técnico, rápido, com um desarme limpo, além de qualidade na hora de distribuir o jogo a partir da defesa e bom cabeceio nas duas áreas. Quer MAIS que isso?

O experiente defensor campeão da américa em 2006 sempre foi homem de confiança de Abelão (jogou com ele no Vasco, Flamengo e Fluminense). Passa tranquilidade ao time, mas tem voz de liderança dentro do grupo. A única ressalva ao jogador é que na primeira proposta que aparece, ele quase sempre opta por fazer as malas...

Frase do sócio Maurício Haas sobre o jogador: "Esse eu queria no Grêmio..."! Precisa dizer mais alguma coisa?

Sobre o jogo de hoje: nada menos aceitável que os 3 pontos, JOGANDO BEM, contra o lanterna do campeonato e em casa! Para ser campeão é necessário entrega total nestes jogos ditos "fáceis". A hora é agora de mostrar quem quer o que nos últimos 4 meses de bola rolando no país de Luís Inácio! E mais sobre o jogo, o Brasileirão, as contratações e os etecéteras, mais adelante!

(Provável) Inter: Lauro; Bolívar, Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Taison e Alecsandro.
Técnico: Tite

(Provável) Sport: Magrão, Elder Granja, Juliano, Igor, Dutra; Sandro Goiano, Hamilton, Fabiano, Fumagalli (Luciano.Henrique); Wilson e Ciro.
Técnico: Péricles Chamusca

Palpite: 2 a 0 Colorado, para voltar ao G-4 mesmo com dois jogos a menos que os demais times da ponta de cima da tabela!

domingo, 9 de agosto de 2009

Não, não era uma reação

Tcheco vem sendo regular (e bem), além de saber o que se passa

O que dizer da 7ª derrota longe de casa neste BR09? Contra o líder Palmeiras parecia que o Grêmio seria capaz de encaminhar uma crescente fora do Olímpico. Aí vem o Barueri na sua arena e ganha do Tricolor. E ganha jogando melhor, o que é bem pior.

Falta ao Grêmio o que nunca faltou, nem nos piores anos (2003 e 2004). Falta força, vontade, determinação, pegada, raça. Parece piegas ficar falando nisso, mas não podemos contrariar a história. Grêmio, aquele copero e peleador, marca, corre 90 minutos, se não ganha no jeito, engrossa na marra, no coice, aperta a chincha e combate. Bate se for necessário.

Hoje (no sentido ESTE ANO FORA DE CASA) o Grêmio é mole, preguiçoso, vadio, tudo que NUNCA foi. Joga desinteressado, marcando de longe, dando espaços, sem reclamar, sem vibrar. É aquele tal time de escritório que o Felipe inventou aqui outro dia.

O tal Fernandinho, do Barueri, joga muito, eu sei. Pelo menos é uma promessa. Mas em tempos passados ele pegaria na bola uma ou duas vezes, alguém do Grêmio lhe daria um conselho, e ele diminuiria o ímpeto, ainda mais com a marcação dobrada que os “laterais” fariam nele. Só que o que aconteceu foi o contrário. O Grêmio, manso, olhou o guri jogar e ele tocou terror pra cima da zaga.

A questão não é jogador, peças. Acho que com este time dava até pra ser campeão brasileiro. Tradicionalmente, não montamos times galáticos para sermos campeões. Geralmente, com refugos levantamos canecos. Sabe por quê? Pegada, amigo! Pegada! Gana pela vitória.

– Desde que comecei a jogar no Grêmio, sempre peguei o time mordido, aguerrido. Está nos faltando um pouquinho disto. Temos isto em casa – disse Tcheco depois da derrota por 1 a 0 para o Barueri.

Se sabem o que está errado, por que não mudam?

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Os números do BR 09 – Estamos em 9º agora

18 jogos

7 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro

4 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio

7 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio; Barueri 1 x 0 Grêmio

Gol (29 pró / 21 contra):
Maxi > 7

Jonas > 5
Souza > 4
Herrera > 3
Rafael Marques > 3
Tcheco > 3
Réver > 2
Fábio Santos, Alex Mineiro (já não joga mais no Grêmio) > 1

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Considerações póstumas:

*Jadilson fez um bom jogo, principalmente se levada em conta a sua média. Não comprometeu atrás, apesar de continuar “fominha”.

*Souza não jogou o primeiro tempo. Se alguém o viu em campo, me avise.

*Tirar o Maxi no intervalo foi a primeira grande besteira que Autuori fez – póstuma do póstumo – tô vendo agora que Maxi sentiu a coxa no primeiro tempo - se for verdade, Autuori está perdoado.

*Douglas Costa merece mais que Jonas ser titular?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Será uma reação?


O Grêmio defendia mal, marcava mal, jogava mal e repetia as atuações sonolentas e desinteressadas das partidas anteriores pelo Brasileirão fora de casa, nesta feita, contra o Palmeiras.

A zaga parecia a casa da mãe Joana. Diós mio, tava mais aberta que... tu sabe.

E o Palmeiras entrou no quintal de Victor como quis: por cima, por baixo, pelo meio e pelos lados. Era bola cruzada e Obina subindo livre pra cabecear. Umas três vezes, no mínimo.

Até que o baixinho Cleiton Xavier, de cabeça, entre Réver, Thiego e Léo, balançou os barbantes após cruzamento de Wendel, com toda liberdade que Jadilson o concedeu.
Mas o Tricolor não se abateu e reagiu.

Por Deus, o Grêmio reagiu fora de casa, como foi capaz de reagir outras vezes no Olímpico!

Passou a jogar e, se tomou um sarandeio nos 30 minutos iniciais, foi dono do Parque Antártica nos últimos 15 minutos da etapa inicial, quando chegou ao gol com Maxi, de novo ele, autor de 7 tentos no BR09, tornando-se o artilheiro "gaúcho" na competição.

No segundo tempo o Grêmio seguiu bem, melhor até que o Palmeiras. Teve mais posse de bola, comandou o jogo (apesar do Palmeiras ter tido grande chance com C.Xavier) e só foi “sofrer” nos últimos 10 minutos, após Réver sair desmaiado de campo por causa de um choque cabeça-com-cabeça com Diego Souza.

Autuori já tinha trocado três vezes: Fábio Santos (machucado) por Jadilson, Thiego por Marques e Douglas Costa por Jonas e o Grêmio teve que manter o 1 a 1 com 10 em campo. Aliás, não sei se já escrevi, mas o Autuori geralmente melhora o time no vestiário. E não é impressão minha. Já escutei o Tcheco falando sobre isso umas duas vezes.

Desta vez, além de promover a entrada de Rafael Marques no lugar de Thiego (que tava tomando várias bolas nas costas), mandou Adilson colar em C.Xavier e este parou de jogar. Diego Souza também recebeu atenção redobrada e o Grêmio foi mais Grêmio do que vinha sendo longe de casa.

Pode ser uma reação à ridícula campanha de 4% (agora 8%) de aproveitamento como visitante. Só os próximos jogos dirão se sim ou se não.
_____________________

Os números do BR 09 – Estamos em 7º

17 jogos

7 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro

4 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio

6 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio

Gol (29 pró / 20 contra):
Maxi > 7

Jonas > 5
Souza > 4
Herrera > 3
Rafael Marques > 3
Tcheco > 3
Réver > 2
Fábio Santos, Alex Mineiro (já não joga mais no Grêmio) > 1


--Os mlhores momentos de Palmeiras 1 x 1 Grêmio

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

(Mais uma) Faixa no Peito

Guina ergue, em menos de um ano, a segunda taça como CAPITÃO


4 taças disputadas até agora no ano
2 Títulos (Campeonato Gaúcho e Copa Suruga)
2 Vices (Copa do Brasil e Recopa Sudamericana)

Tirando o Corinthians, que foi campeão estadual e da Copa do Brasil na final contra nós, que outro time brasileiro pode apresentar um cartel como este?

Em 4 anos, 6 títulos internacionais. (Dois conquistados no Japão, um em Dubai e três em Porto Alegre) E antes que alguém grite "DUBAI e SURUGA não contam", por favor me digam: o time para o qual tu torces PELO MENOS ganhou algum torneio internacional nos últimos sei lá, cinco anos que seja? Pelo menos esses torneios menores? Nem esses? Bah, então aceito as piadas como uma pontinha de inveja... Só uma pontinha, nada muito sério...



Mas vamos ao time: abriu uma boa vantagem com dois dos destaques recentes do grupo, Andrezinho e Alecsandro (notem abaixo nas estatísticas a produção ofensiva dos dois, com gols e assistências, mesmo não sendo titulares absolutos). Depois faltou perna, o time começou a recuar e Tite excluiu o ataque do jogo. Até pelo fato do banco de reservas estar bem desfalcado.

Mas uma questão fica para a comissão técnica: algo na preparação física deve ser corrigido para que a parte final da temporada seja tão boa, do ponto de vista de fôlego, quanto alguns meses do primeiro semestre. O time precisará de muito pulmão para encarar o resto do Brasileiro e as fases decisivas da Sulamericana.

Mas dando mais atenção para o Brasileiro, certo direção?

Saci Jamaicano está no melhor momento da carreira, sem sombra de dúvidas

52 Jogos (117 gols pró / 51 gols contra);

8 Empates

10 Derrotas

34 Vitórias

Gols ---> 25 Taison; 19 Nilmar; 17 Alecsandro; 14 Andrezinho; 6 D'alessandro; 6 Magrão; 5 Índio; 3 Bolaños; 3 Walter; 3 Alex; 3 Marcelo Cordeiro; 2 Talles Cunha; 2 Sorondo 1 Giuliano; 1 Danilo Silva; 1 Rosinei; 1 Guiñazú; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 2 Leandrão; 1 Danny Morais;

Assistências ---> 12 Andrezinho; 11 Kléber; 10 Alecsandro; 9 D'alessandro; 8 Marcelo Cordeiro; 9 Taison; 8 Nilmar; 6 Magrão; 3 Giuliano; 2 Guiñazú; 2 Walter; 1 Talles Cunha; 1 Alex; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 1 Danilo Silva.

Tem torcida que HÁ TEMPOS não sabe o que é isso...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Uma secadinha

Já tinha largado as avaianas do lado da cama quando me toquei: o Inter joga amanhã e eu não vou dar nem uma secadinha?

Catei o celular e botei o despertador pra sétimeia. Acordo 7h30, ligo na Gaúcha e seco deitadito na cama, pensei. Afinal, este tal torneio aí (como é o nome mesmo?) não vale tanto assim.

Mas como bom gremista, secarei. Até porque, se eles perderem será um fiasco difícil de se esquecer. Tenho que acompanhar isso!

E dormi numa boa.

Quando despertou, abri a tampa do computador, digitei www.radio... Apareceu o resto, dei aquela seta pra baixo e Enter.

0 a 0. Dormi de novo e acordei com o goooooooooooooool do Inter, Alecsandro!
Voltei a pensar: ah, vai a merda! Esse troço não vale nada mesmo!

E dormi pra acordar no segundo goooooooooooooool do Inter! Um golaaaaaaço!!! Andrezinho!!! Que D’Alessandro, que nada, Andrezinho!!!

Como não sou dos mais fortes na resistência ao sono, cochilei novamente. E acordei no goooooooooooooooooool do Otika, como é o nome mesmo?

Bom, deu uma esperançazinha, mas dormi de novo.

E acordei, acordar mesmo, só no bem bom, quanto o time japa pressionava o Colorado. Me animei e sequei. Sequei o Inter na Suruga com todas as minhas forças. Porém, fui inútil a nação japonesa e tricolor. O Inter venceu.

Calcei minhas calças jeans, minha camiseta branca, meu “mulitão” e fui trabalhar. Traquilo, tranquilo, nem inveja senti.

Vamos celebrar

Passamos dos 200 posts e decidimos numa reunião de segunda-feira que o fato merecia uma mudança na cara do Grenalzito.
Suamos a camisa e montamos o novo cabeçalho homenageando os dois “capita” da dupla.
O resultado está aí acima.

Aproveitando o post número 201, lembramos da enquete que está no ar aí do lado direito. Vota lá, índio velho!

E, pra não deixá-los na mão, o resultado da enquete passada, aquela que perguntava quem terminaria o Turno na liderança, deu a alternativa "Outro" empatada com o Palmeiras. O Inter foi o 2º mais votado.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

(Preservar a...) ...Imagem é tudo

Jamais esqueceremos!

Fernandão voltou... para seu clube de origem, o Goiás Esporte Clube.

O sentimento que fica para a torcida colorada é de que enquanto os outros ponteiros do Brasileirão se reforçam (ou ao menos lutam para manter suas principais armas), o Inter não pensa grande. Parece contentar-se em LUTAR pelo título, e não em GANHÁ-LO. E comemorar vaga somente não faz o estilo da torcida Colorada.

Em um mês Nilmar foi negociado, D'alessandro afastado e Fernandão não acertou seu retorno. Ou seja, as pretenções do clube no campeonato não valem alguns riscos? Pelas atitudes da direção, o que fica evidente é que o título nacional não vale um "desvio de planejamento", mesmo que esse já não surta efeito algum.

Se daria certo esta segunda passagem de Fernandão, se arranharia sua imagem de ídolo junto à torcida... Nunca saberemos. Mas fica no ar o sentimento de que das três partes envolvidas nesta minissérie (direção, atleta e torcida), a única que realmente QUERIA o retorno era a nação vermelha. Queria pela esperança de uma novidade capaz de mudar os rumos do time. Queria por ter em Fernandão um dos 3 jogadores mais importantes da HISTÓRIA centenária do clube.

Diretoria e Fernandão passam (e passaram durante esses dias) uma sensação de que não gostariam de estragar uma história irretocável, com uma tentativa que poderia ser frustrada, até pela espectativa gerada. Temos de respeitar, são profissionais do esporte ao qual devotamos paixão. Mas nada me tira esta sensação de falta de atitude, de apatia, de letargia na qual o clube encontra-se nessas últimas semanas.

Com Fernandão e uma boa estrutura de time e clube, muitos ousam dizer que o Goiás candidata-se a ficar entre os 4 primeiros colocados lá em dezembro, no final do campeonato. Os mesmos que premeditam o encolhimento das forças coloradas com a saída de Nilmar. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas que ATITUDES como contratações ou vendas denotam as PRETENÇÕES de um clube numa competição, é inegável.

Boa sorte ao nosso eterno Capitão neste novo (e talvez derradeiro) momento na sua carreira. A torcida será grata para sempre pelos anos de entrega e títulos que dedicou ao Internacional.

domingo, 2 de agosto de 2009

A 7ª vez em casa


Não quero chover no molhado e repetir que só falta ganhar, ou melhor, jogar fora de casa como o Grêmio faz no Olímpico. Nem gostaria de cair na mesmice dos comentaristas e comemorar as vitórias hoje, pra lamentar as derrotas daqui a três dias.

Por isso, vamos aos fatos: o Grêmio poderia ganhar do Cruzeiro 11 contra 11. Mas seria quase impossível perder com 11 contra 9. É por aí que passam os 4 a 1 de gols de Réver (que testaço), Tcheco (que catega), Jonas (livre, bem posicionado) e Maxi (el matador, um golaço).

Quando Jonathan foi expulso corretamente antes dos 20 do primeiro tempo, o Grêmio tomou conta da cancha e trucidou o Cruzeiro.

Paulo Autuori, numa jogada de inteligência e marketing pessoal, mandou Douglas Costa pro campo no lugar do zagueiro pela direita Thiego. Douglas entrou na ponta-esquerda e, na primeira bola, fez sua melhor jogada: um cruzamento razante no qual Maxi quase abriu o placar.

Demorei um pouco pra entender. Com a mexida, Autuori montou duplas. Na direita Souza e Túlio. Na esquerda Douglas e Fábio Santos. Pelo meio, Tcheco e Adilson.

Funcionou lindamente, mas o Cruzeiro abriu o placar para os proverbistas soltarem o gasto “quem não faz, toma!”.

E Uelinton Paulista (será que ele vai me processar por escrever seu nome errado? Vai saber, né, esse pessoal do Cruzeiro) fez o quarto dele em três jogos contra o Grêmio. Eu quase chamei a mãe.


Sei, futebol é injusto. Só que aquilo ali nem era mais injustiça, era... sei lá o que. Não tava certo. Qualquer atleticano via isso!

Então, aos seis do segundo tempo, o Thiago Ribeiro, bailarina recalcada, foi expulsa (foi mal. Eu nem ia escrever isso. Mas ficou tão poético que deixei. Mesmo sabendo do risco de ser processado. Vai saber, né).

Bem, o Thiago foi expulso por uma cotovelada. Expulsão injusta. É sério. No máximo um amarelinho. Mas, fazer o quê? A arbitragem brasileira tá daquele jeito. Não é Herrera?

E aí, o Tricolor deitou e rolou. Bater em bêbado é dose, mas, se o bêbado o eliminou da Libertadores há exatamente 30 dias, ok. Foram massacrantes e vexatórios o baile e o sarandeio que o Grêmio deu no Cruzeiro na etapa final.

Tcheco foi Tcheco. Esbravejou, brigou e jogou muita bola. Fez até gol de bola rolando!

Maxi é O centroavante. Melhor, El Centroavante.

Jadilson é banco. Tô ficando repetitivo, sei. Mas a lateral-esquerda é um problema sério. Nos acudam, dirigentes!

Jonas vai jogar mais uma ao lado de Maxi, mas Autuori já disse que pode escalar Douglas ali, de segundo atacante. Acho que ainda não. Dê mais uns jogos pro Jonas e manda o guri comer mais feijão e fazer menos schiza.

Contra o Palmeiras só resta uma tática. Jogar a morir. Maxi já sabe disso, só falta o resto.

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Outras do BR 09

- O SP deslanchou.

- O Fluminense, coitado, acho que vai cumprir aquela.

- O Goiás embalou.

- O Avaí se firmou.

- O Atlético-MG, aguardem, não dura mais que cinco rodadas.